O Federal Reserve, o equivalente ao banco central dos EUA, anunciou seu maior aumento nas taxas de juros em quase 30 anos, ao intensificar os esforços para combater a alta dos preços ao consumidor.
O Fed disse que elevou a meta para a taxa dos fundos federais em 75 pontos-base, para entre 1,5% e 1,75%.
Foi o terceiro aumento da taxa desde março e ocorreu quando a inflação nos EUA acelerou mais rápido do que o esperado no mês passado.
Espera-se que a inflação avance ainda mais, aumentando a incerteza.
As autoridades esperam que as taxas que o Fed cobra dos bancos para tomar empréstimos cheguem a 3,4% até o final do ano, de acordo com documentos de previsão divulgados, e o efeito cascata dessas medidas pode se espalhar para o público, elevando o custo de hipotecas, cartões de crédito e outros empréstimos.
À medida que os bancos centrais de todo o mundo adotam medidas semelhantes, isso pode significar grandes mudanças para uma economia global que empresas e famílias desfrutam há anos de baixas taxas de juros.
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“Os bancos centrais na maioria das economias avançadas e em alguns mercados emergentes estão contraindo em sincronia”, disse Gregory Daco, economista-chefe da Ey-Parthenon, uma empresa de consultoria estratégica.
“Este não é um ambiente global ao qual estamos acostumados nas últimas décadas, e isso representa o impacto que empresas e consumidores em todo o mundo enfrentarão.”